O colágeno hidrolisado proporciona a sensação de saciedade ajudando nas dietas de restrição calórica, sendo também um estimulador da secreção do GH-Hormônio do crescimento que por sua vez ajuda na queima de gordura corporal e na manutenção da massa muscular magra do corpo.
Quando falamos de colágeno, já vêm em nossa mente produtos ligados à beleza, e é sinônimo de uma pele mais firme e cabelos mais resistentes, devidos a suas propriedades de sustentação e elasticidade. Menos popular e mais vital, porém, é sua capacidade de fortalecer as cartilagens. As cartilagens atenuam o atrito entre os ossos, evitando a osteoartrite, ou seja, a inflamação das articulações, que se desgastam principalmente nos quadris, nas mãos, nos ombros e nos joelhos, e o quadro se acentuam com o envelhecimento e o sobrepeso.
O colágeno é formado a partir de aminoácidos provenientes de alimentos de origem animal – como carnes vermelhas e ovos – que vão formar moléculas maiores, chamada de peptídeos. São estes peptídeos que dão origem às fibras colágenas, capazes de amortecer o impacto articular com força comparável à de um fio de aço.
A partir dos 30 anos, esta fabricação celular de colágeno desacelera 1% ao ano, e se agrava principalmente para as mulheres que entram na menopausa, a queda chega a 30% nos primeiros 5 anos, e depois cai para 2% ao ano. Pesquisas apontam que pessoas que apresentam uma dieta restrita a proteína animal, tais como os vegetarianos, têm uma tendência maior de envelhecer precocemente.
A boa notícia que é possível evitar este prejuízo com um cardápio que compensa a lentidão do organismo para gerar quantidades adequadas de colágeno ou com suplementação através do colágeno isolado. A quantidade ideal de consumo é de 10 g (dez gramas) de colágeno hidrolisado por dia. O pré-requisito inegociável para ter esta quantidade de colágeno na dieta é a ingestão de proteínas de origem animal, tais como, carnes vermelhas, frango, peito de peru, ovos, queijos, leite e iogurte desnatados. Pelo menos um desses itens tem que estar presente nas principais refeições do dia.
Para assegurar que os aminoácidos sejam convertidos em reforço para a cartilagem, você necessita de nutrientes que funcionaram como catalisadores nas reações químicas que transformaram os peptídeos em colágeno, como é o caso das vitaminas A, C, e E, presentes em alimentos como a cenoura, pepino, laranja e na goiaba; zinco, encontrado nos frutos do mar e na castanha-do-pará; do selênio presentes nas nozes e no arroz preto; do silício, encontrado na aveia, na cevada e na alcachofra; e do cobre, presente nos cogumelos e no fígado de boi.
Já existem vários produtos encontrados nas prateleiras do supermercado que são enriquecidos comcolágeno hidrolisado. Vale dar crédito a eles, desde que com o cuidado de escolher uma marca idônea e devidamente certificada.
A suplementação com o colágeno é contraindicada a indivíduos com insuficiência renal crônica, pois pode sobrecarregar os rins.
O mito da gelatina ser a queridinha na produção de colágeno está com seus dias contados. A maioria das gelatinas contém uma quantidade insignificante de proteínas. A exceção são os produtos que contém colágeno hidrolisado. O mesmo vale para as geleias de mocotó e balas de colágeno.
CASAIS PERFEITOS – Combinações à mesa que ajudam na produção do colágeno.
Peixe + Rúcula → O ferro dos vegetais verde-escuros contribui com o processo de formação do colágeno. Aposte em pescados com rúcula e agrião.
Bife + Suco → A bebida feita com laranja e acerola fornecem vitamina C, que é um catalisador no processo de formação do colágeno. A bebida pode acompanhar o bife do almoço.
Frango + Tomate → Para que o consumo do frango resulte em uma fabricação de colágeno eficiente, consuma-o juntamente com o tomate-cereja, que provê o auxílio das vitaminas A e C.
